terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Institucionalização da Violência... A Perversão da Mídia... O Estado Contra a Pessoa... A Liberdade

O  tempo passa... Em cada momento os fatos vão temperando a relação social.

Na África... África do Sul encerra-se o Campeonato Mundial de Futebol, evento produzido como corolário da paz entre brancos e negros, após a segregação. Em outras partes do Mundo, muitos outros acontecimentos, uns para a comodidade e o melhor entendimento entre as gentes.

No Brasil, o desvio... O desarranjo se instala e as pessoas se matam. O estado laico, em deriva, se perde e no seu declínio submete os indivíduos, para gáudio de alguns governantes, como num estado ateu.

E a mídia licenciosa, sem ética, sempre pronta para atuar nos antagonismos, se compraz na voraz disputa pela audiência e conquista dos lucros, no jogo de força para melhor explorar os resultados da violência por ela induzida e massificada.

Em comentário anterior, disse:

“Na mídia televisiva, na pressa da apresentação dos fatos, ocorrem os descuidos: exaltam a mentira, mascaram as contradições e igualam os contrários. A banalização do erro e os efeitos conseqüentes, no conviver, são desastrosos.

Hoje, quando aparece na telinha da sua casa, na sua televisão, esse turbilhão de notícias, dos mais variados assuntos e origens, você custa a acreditar no que vê e ouve e fica se perguntando: por que isso tudo está acontecendo? As pessoas se matando, as pessoas se agredindo, as pessoas se roubando, as pessoas se violentando...

No Brasil, em certos círculos de gentes, uma "criança de rua" vale menos que uma árvore ou um animal...

"O homem lobo do homem...", dizia THOMAS HOBBES. Mas, essa lógica deve prevalecer?

Mas, a televisão é a liberdade! Liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de comunicação... “O biombo onde se produz para a licenciosidade”.

Essa mídia, na compulsão de negar a arte, o folclore e a cultura do povo, detrai as coisas que não são do seu agrado ou que convergem para os seus interesses, como é o caso do balão – balão junino. Embora preste um serviço por concessão do poder público, ou seja, poder do povo, não respeita princípios jurídicos e democráticos, tais como: verdade, isenção e Direitos da Minoria e assim, deblatera contra o povo.

Seus comunicadores, predispostos na condenação dessa tradição, encabeçam a campanha suja de perseguição aos baloeiros, seus artífices.

Os agentes da repressão, por seu turno, na consecução das ações, submissos e reféns dessa vontade viciada, realizam apreensão dos balões e prisão de baloeiros de forma arbitrária, mas baseado na interpretação do Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, falso e injusto, símbolo do Estado Brasileiro permissivo à desonra das pessoas de bem.

Mas, no obscurantismo, acende a luz no fim do túnel.

Sim, os tempos mudam e os espaços diminuem, pela nova estrada das comunicações.

A Internet, a síntese de tudo que se produziu até então para atender aos anseios de desenvolvimento da sociedade humana, hoje é o novo paradigma e é a arma mais eficaz contra os ditadores, onde e como estes se manifestem.

Assim a liberdade, bem maior da vida, fica mais próxima de cada um de nós.

Humberto Pinto, Cel.

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