O empirísmo¹ é o grande estuário onde se aloja a fonte primária do conhecimento humano. Ele transcende a ciência. Arte, experiência e ciência são as fases que marcam o percurso do desenvolvimento material humano.
Balão é prática da experiência, portanto é empírico.
No caso em questão, o balão junino tem suas raízes nessa ordem. No Brasil, da maria preta ao balão japonês ou chinesinho, das Festas Juninas, o homem cresceu no desenvolvimento da arte do balão e atingiu o excelente padrão de arte coletiva, espetáculo invulgar de acontecimento público, de fascinante apelo popular.
O balão japonês, assim, serve como paradigma dessa arte milenar e inspira a técnica da fonte térmica auto-extinguível, utilizada nos demais modelos, pela simplicidade da sua concepção e pelo resultado prático da sua execução. Um punhado de algodão puro embebido em material inflamável para constituir a bucha de tempo determinado para se apagar. Essa modalidade, em plena fase de aprimoramento, explica o atual momento em que os balões descem apagados, só contrariados por alguns que ainda não utilizam essa tecnologia.
Para manter acesa a criatividade dos baloeiros o desafio permanece a partir do balão sem fogo, para iluminar as noites de junho.
Quem sabe, algum dia, alguém conseguirá soltar um balão à noite sem ser propulsão por fonte térmica auto-extinguível. Aí sim, estaremos diante de um novo paradigma da arte do balão junino.
Humberto Pinto Cel
Dir. Pres. da SAB
1. empirismo (dic. Michaelis)
em.pi.ris.mo
sm (empiria+ismo) 1 Sistema filosófico que nega a existência de axiomas como princípios de conhecimento, logicamente independentes da experiência. 2 Conhecimentos práticos devidos meramente à experiência. 3 Prática de basear-se demasiado na experiência e observação; rotina.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Assim Começou a SAB
Este BOLETIM INFORMATIVO é dirigido para VOCÊ, AMANTE DA ARTE DO BALÃO JUNINO.
Estamos reconhecidos como Pessoa Jurídica. No dia 3 de junho de 1998, o D.O. do Estado do Rio de Janeiro, publicou nossa inscrição no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
VIVA!!!
1. ANTECEDENTES
Tudo começou no dia 17 de setembro de 1997. Estávamos na Praça da Alimentação do Norte Shopping de Del Castilho, Rio de Janeiro, CIDADE MARAVILHOSA, e criamos o "AMIGOS DO BALÃO".
ÉRAMOS 12...
Meses depois, no dia 12 de fevereiro de 1998, o EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL FERNANDO HENRIQUE CARDOSO sancionou a Lei 9.605, de 1998, conhecida como Lei do Meio Ambiente, cujo artigo 42, de redação imprópria, prescreve crime "fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas ...". Este artigo mutila as liberdades asseguradas na Constituição da República Federativa do Brasil, Art 5, inciso IX, e que estão consagradas na DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM. Lei ordinária que não observa princípios indispensáveis para a formulação de norma restritiva.
Nesse momento, na rua Clarimundo de Melo, 560, Piedade, nossa atual sede, fundamos o MOVIMENTO NACIONAL PARA DESCRIMINALIZAÇÃO DO BALÃO JUNINO.
BALÃO É ARTE MILENAR e...
2. NOSSA RAZÃO SOCIAL
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, protocolo 020714, publicado no D.O. do Estado do Rio de Janeiro, em 03/06/98. Finalidades: "a de defender a Tradição, a Arte, o Folclore das Festas Juninas e a Cultura Popular; e, ainda, a de pleitear junto às Autoridades Legislativas, Executivas e Judiciárias Federais, Estaduais e Municipais competentes a DESCRIMINALIZAÇÃO do BALÃO JUNINO, bem como, a Regulamentação na soltura do mesmo".
...NOSSAS TRADIÇÕES SÃO IMORTAIS.
3. EM DEFESA DA REALIDADE
Estamos convencidos de que se é difícil defender o Balão Junino mais difícil ainda será extingui-lo, porque suas raízes estão fundadas na Liberdade, na Arte, na Tradição e no espírito festeiro da nossa gente. O rito do Balão Junino é o êxtase da Festa Junina.
VOCÊ PERCEBE ISSO!
Nesse breve relato expomos a vontade de defender o Balão Junino contra a infâmia dos que querem depreciá-lo e para melhor defendê-lo, começamos essa caminhada falando ao SENHOR PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, da nossa indignação, do que pensamos e do que queremos.
Simultaneamente, por gentileza e pelas mãos do Exmo. Sr. Deputado Federal LIMA NETTO, colocamos na Câmara o Projeto de Lei 4.250/1998, para Regulamentar o Ato de Soltar Balão Junino, projeto que está nas: Comissão de Constituição e Justiça e de Redação e Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. É outro início. E mais, no devido tempo, pretendemos argüir a Inconstitucionalidade do art 42 da Lei 9.605/98, e para atingi-lo temos instruído, pelo nosso advogado, Dr. RICHARD ROBSPIERRE, dois Mandados de Segurança, que estão em curso no Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
TEMOS NOSSA VOZ e... ...NOSSA LIBERDADE...
4. NOVOS EVENTOS
No relacionamento com o público em geral e para falar a versão que a mídia convencional esconde sobre o Balão Junino e dizer do grau de aprimoramento da técnica dessa fascinante e bel’Arte, promovemos o primeiro ENCONTRO NACIONAL DOS APRECIADORES DO BALÃO JUNINO sob o tema VIVER O MUNDO COLORIDO.
Em memoráveis horas, em nossa sede, irmanados aos AMIGOS DO BALÃO de SÃO PAULO, PARANÁ, RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS, BAHIA, mostramos nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 1998, os últimos 50 anos do Balão Junino, por fotografias, pôsteres, em de fitas de vídeo e slides.
Finalmente, encerrando 1998 pleno de sucesso, realizamos na sede da rua Camerino 114, Centro, o segundo ENCONTRO NACIONAL DOS APRECIADORES DO BALÃO JUNINO, nos dias 16, 17, 18, 19 e 20 de dezembro, em atenção ao honroso convite do Presidente do Clube de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ilustre Cel. GUILHERME DE MORAES NETO. Este gesto de solidariedade e carinho à SAB expressa a inequívoca prova de respeito desta Instituição à Cultura Popular e às Tradições mais caras da nossa população.
...AGORA SOMOS MAIS DE...
TEMOS O CONSENTIMENTO SOCIAL, e...
5. NOSSA IDENTIDADE
O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, expedido pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, registra: Número de inscrição, 02.630.319/0001-26; Data de abertura, 03/06/1998; Validade do cartão, 30/06/2000; Nome empresarial, SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO; Código e descrição da atividade econômica principal, 92.62-2 – OUTRAS ATIVIDADES RELACIONADAS AO LAZER; Código e descrição da natureza jurídica, 302-6 – ASSOCIAÇÃO; Logradouro, RUA CLARIMUNDO DE MELO; Número, 560; CEP 20740-323; Bairro/Distrito, PIEDADE; Município, RIO DE JANEIRO; UF, RJ.
A nossa Conta no BRADESCO é: Agência, 2014; Tipo, 01; Número da conta, 0025796-6; Nome, SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO.
...TEMOS O RECONHECIMENTO PÚBLICO.
A SAB ESTÁ ABERTA AOS QUE DESEJAM PARTICIPAR DESSA IDÉIA.
ATENÇÃO! Nossas reuniões ocorrem na última quinta-feira de cada mês, em nossa sede, à noite.
ENTRE OS HOMENS HÁ OS QUE QUEREM SUBJUGAR E OS QUE NÃO ACEITAM SEREM SUBJUGADOS.
Divulgue a nossa MENSAGEM. Propague o nosso IDEAL.
HUMBERTO PINTO
Ten Cel Dir. Pres. da SAB.
Estamos reconhecidos como Pessoa Jurídica. No dia 3 de junho de 1998, o D.O. do Estado do Rio de Janeiro, publicou nossa inscrição no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
VIVA!!!
1. ANTECEDENTES
Tudo começou no dia 17 de setembro de 1997. Estávamos na Praça da Alimentação do Norte Shopping de Del Castilho, Rio de Janeiro, CIDADE MARAVILHOSA, e criamos o "AMIGOS DO BALÃO".
ÉRAMOS 12...
Meses depois, no dia 12 de fevereiro de 1998, o EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL FERNANDO HENRIQUE CARDOSO sancionou a Lei 9.605, de 1998, conhecida como Lei do Meio Ambiente, cujo artigo 42, de redação imprópria, prescreve crime "fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas ...". Este artigo mutila as liberdades asseguradas na Constituição da República Federativa do Brasil, Art 5, inciso IX, e que estão consagradas na DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM. Lei ordinária que não observa princípios indispensáveis para a formulação de norma restritiva.
Nesse momento, na rua Clarimundo de Melo, 560, Piedade, nossa atual sede, fundamos o MOVIMENTO NACIONAL PARA DESCRIMINALIZAÇÃO DO BALÃO JUNINO.
BALÃO É ARTE MILENAR e...
2. NOSSA RAZÃO SOCIAL
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, protocolo 020714, publicado no D.O. do Estado do Rio de Janeiro, em 03/06/98. Finalidades: "a de defender a Tradição, a Arte, o Folclore das Festas Juninas e a Cultura Popular; e, ainda, a de pleitear junto às Autoridades Legislativas, Executivas e Judiciárias Federais, Estaduais e Municipais competentes a DESCRIMINALIZAÇÃO do BALÃO JUNINO, bem como, a Regulamentação na soltura do mesmo".
...NOSSAS TRADIÇÕES SÃO IMORTAIS.
3. EM DEFESA DA REALIDADE
Estamos convencidos de que se é difícil defender o Balão Junino mais difícil ainda será extingui-lo, porque suas raízes estão fundadas na Liberdade, na Arte, na Tradição e no espírito festeiro da nossa gente. O rito do Balão Junino é o êxtase da Festa Junina.
VOCÊ PERCEBE ISSO!
Nesse breve relato expomos a vontade de defender o Balão Junino contra a infâmia dos que querem depreciá-lo e para melhor defendê-lo, começamos essa caminhada falando ao SENHOR PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, da nossa indignação, do que pensamos e do que queremos.
Simultaneamente, por gentileza e pelas mãos do Exmo. Sr. Deputado Federal LIMA NETTO, colocamos na Câmara o Projeto de Lei 4.250/1998, para Regulamentar o Ato de Soltar Balão Junino, projeto que está nas: Comissão de Constituição e Justiça e de Redação e Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. É outro início. E mais, no devido tempo, pretendemos argüir a Inconstitucionalidade do art 42 da Lei 9.605/98, e para atingi-lo temos instruído, pelo nosso advogado, Dr. RICHARD ROBSPIERRE, dois Mandados de Segurança, que estão em curso no Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
TEMOS NOSSA VOZ e... ...NOSSA LIBERDADE...
4. NOVOS EVENTOS
No relacionamento com o público em geral e para falar a versão que a mídia convencional esconde sobre o Balão Junino e dizer do grau de aprimoramento da técnica dessa fascinante e bel’Arte, promovemos o primeiro ENCONTRO NACIONAL DOS APRECIADORES DO BALÃO JUNINO sob o tema VIVER O MUNDO COLORIDO.
Em memoráveis horas, em nossa sede, irmanados aos AMIGOS DO BALÃO de SÃO PAULO, PARANÁ, RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS, BAHIA, mostramos nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 1998, os últimos 50 anos do Balão Junino, por fotografias, pôsteres, em de fitas de vídeo e slides.
Finalmente, encerrando 1998 pleno de sucesso, realizamos na sede da rua Camerino 114, Centro, o segundo ENCONTRO NACIONAL DOS APRECIADORES DO BALÃO JUNINO, nos dias 16, 17, 18, 19 e 20 de dezembro, em atenção ao honroso convite do Presidente do Clube de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ilustre Cel. GUILHERME DE MORAES NETO. Este gesto de solidariedade e carinho à SAB expressa a inequívoca prova de respeito desta Instituição à Cultura Popular e às Tradições mais caras da nossa população.
...AGORA SOMOS MAIS DE...
TEMOS O CONSENTIMENTO SOCIAL, e...
5. NOSSA IDENTIDADE
O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, expedido pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, registra: Número de inscrição, 02.630.319/0001-26; Data de abertura, 03/06/1998; Validade do cartão, 30/06/2000; Nome empresarial, SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO; Código e descrição da atividade econômica principal, 92.62-2 – OUTRAS ATIVIDADES RELACIONADAS AO LAZER; Código e descrição da natureza jurídica, 302-6 – ASSOCIAÇÃO; Logradouro, RUA CLARIMUNDO DE MELO; Número, 560; CEP 20740-323; Bairro/Distrito, PIEDADE; Município, RIO DE JANEIRO; UF, RJ.
A nossa Conta no BRADESCO é: Agência, 2014; Tipo, 01; Número da conta, 0025796-6; Nome, SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO.
...TEMOS O RECONHECIMENTO PÚBLICO.
A SAB ESTÁ ABERTA AOS QUE DESEJAM PARTICIPAR DESSA IDÉIA.
ATENÇÃO! Nossas reuniões ocorrem na última quinta-feira de cada mês, em nossa sede, à noite.
ENTRE OS HOMENS HÁ OS QUE QUEREM SUBJUGAR E OS QUE NÃO ACEITAM SEREM SUBJUGADOS.
Divulgue a nossa MENSAGEM. Propague o nosso IDEAL.
HUMBERTO PINTO
Ten Cel Dir. Pres. da SAB.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Baloeiro, o perseguido do século XXI
Na História do Homem há exemplos clássicos desse fenômeno do comportamento. A perseguição aos cristãos Depois de Cristo, um marco da Humanidade. Hoje, os detratores do balão – balão junino - e a mídia se mobilizam para fomentar esse processo hediondo de repressão do grupo contra o indivíduo. Na base de todo esse instrumental de violência moram a intolerância e o preconceito, duas degenerações de caráter do ser humano, que explicam essas manifestações. Ver Perseguição.
Mas, em contrapartida, nossas defesas estão mais resistentes, no Brasil, com o quinto Constitucional e o advento do Ministério Público.
Com essas garantias os detratores e predadores da cultura terão que rever seus conceitos de agressão aos baloeiros pelo exercício da liberdade de produzir arte, manter o folclore e preservar a cultura popular brasileira.
Não há duvida que o Estado tenha a prerrogativa ou o monopólio do uso da força, mas esta não pode ser exercida sem limites, senão em absoluta consonância com os preceitos constitucionais vigentes, para que as ações decorrentes, dos seus agentes, não incorram em abuso de autoridade ou abuso de poder. É bom lembrar que na Democracia o poder emana do povo e o Estado é um meio para manter esse poder.
Assim, em 2001 escrevi:
BRASIL . ANO I . III MILÊNIO
OS DESCAMINHOS DA IMATURIDADE
Se queres progredir, caminhe
Para nós, brasileiros comuns, que defendemos "um caso perdido:" o balão junino, os fatos que acontecem no dia a dia, em nosso país, a exemplo dos últimos acontecimentos trágicos do ano 2000 - o acidente ocorrido durante o jogo do Vasco da Gama e São Caetano, 30/12, no estádio de São Januário, após um momento de pânico, gerado pela torcida, em setor da arquibancada, resultando em centenas de pessoas feridas e a explosão indevida, durante queima de fogos em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, na passagem de 2000 para 2001, resultando em morte e várias pessoas feridas, chegam como a penúltima e a grande lição. Esses lamentáveis ocorridos, por si só são eloqüentes e reforçam nossa convicção.
A arte desse aeróstato intuitivo, sua singeleza, o bem que infunde, sua segurança e o povo que o admira e o mantém, são os principais fundamentos da nossa razão e asseguram a certeza de que os seus artífices, os baloeiros, não podem ser discriminados e vistos como vilãos ou algozes da sociedade.
"E AGORA, JOÃO" ...
No correr dos últimos anos, quantas tragédias deveriam ser evitadas.
Essa dose dupla do drama humano traz à luz a prova de que no Brasil "remediar é a regra" contrariando a lógica: "é melhor evitar do que remediar."
Nos dois casos, em questão, "após a porta arrombada", fica claro que a culpa já está diluída: como definir autoria numa situação de erro, de imprudência, de negligência, de omissão geral?
De toda essa embrulhada, ressalta a grande contradição e o cúmulo da hipocrisia: criminalizar o balão junino e execrar os seus artífices.
Art. 42 da Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, capitulado "DOS CRIMES CONTRA A FLORA", como se transcreve:
"Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."
Assim é demais !
Com redação imprópria criam uma aberração jurídica. O crime por presunção ou o crime sem resultado, pois lhe falta o elemento essencial da relação de causa e efeito: o dano... Mas, alegam, existe a probabilidade do dano... é o dano imaginado. Alguns, "mais realistas do que o Rei," chamam esse artifício jurídico, ou sofisma, de presunção do risco... seria o zelo máximo dos legisladores ou prática do simplismo, na elaboração da norma penal?
Isso é ruptura do DIREITO. O ato arbitrário e irracional de prejulgar, ou melhor, julgar e condenar, segundo certas probabilidades...
Na história, que danos os balões juninos já causaram? Quantas mortes, feridos, aviões derrubados, residências incendiadas, refinarias destruídas? Portanto, essa exceção é intolerante e caracteriza o abuso de poder ! Fica a pergunta: por que então não adotar essa mesma lógica para tudo e para todos?
Assim, não estaríamos chorando as vítimas dos recentes sinistros, pois os eventos não teriam ocorrido...seriam impedidos de serem realizados.
Quanto aos instrumentos: as armas e os veículos de todos os tipos não seriam fabricados, pois são instrumentos "perigosos" ou mortíferos... no mundo, não teriam existido o CONCORD... e o TITANIC...
E, quanto ao homem, que é o verdadeiro agente de tudo: talvez vedar o homem e a mulher de pensar... quem sabe, embotar a mente, ou acabar com o homem, para salvar a natureza. Dessa forma, todos os riscos estariam extintos.
Chega de leviandade !
Ora, apesar da indiferença às nossas angústias, evidenciada pela feroz campanha de mídia desencadeada no ano 2000, que fomentou e ainda motiva toda uma reação repressiva, estamos firmes na disposição de defender essa legítima forma de manifestação popular, do folclore das Festas Juninas e expressão da arte do homem, consolidada, na cultura da nossa gente, pela tradição milenar.
Com esse rasgo de liberdade e com a fala sincera, continuaremos a buscar com o público e com as autoridades políticas, a percepção necessária para o encaminhamento da solução desse conflito de vontades, para restabelecer o equilíbrio social rompido.
Por tudo que foi dito e para o bem de todos !
Queremos que o "balão junino seja retirado do elenco das práticas delituosas da legislação brasileira, vigente;
Queremos que o "balão junino" seja contemplado como herói, a exemplo de qualquer outro instrumento produzido pelo homem, para sua comodidade, isto é, seja normalizado por regulamentação da lei, assim como foram o automóvel e o avião, para não citar inúmeros outros, que são produtos da sua cultura, não obstante seus riscos potenciais.
Humberto Pinto Cel
Dir. Pres. da SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO
Mas, em contrapartida, nossas defesas estão mais resistentes, no Brasil, com o quinto Constitucional e o advento do Ministério Público.
Com essas garantias os detratores e predadores da cultura terão que rever seus conceitos de agressão aos baloeiros pelo exercício da liberdade de produzir arte, manter o folclore e preservar a cultura popular brasileira.
Não há duvida que o Estado tenha a prerrogativa ou o monopólio do uso da força, mas esta não pode ser exercida sem limites, senão em absoluta consonância com os preceitos constitucionais vigentes, para que as ações decorrentes, dos seus agentes, não incorram em abuso de autoridade ou abuso de poder. É bom lembrar que na Democracia o poder emana do povo e o Estado é um meio para manter esse poder.
Assim, em 2001 escrevi:
BRASIL . ANO I . III MILÊNIO
OS DESCAMINHOS DA IMATURIDADE
Se queres progredir, caminhe
Para nós, brasileiros comuns, que defendemos "um caso perdido:" o balão junino, os fatos que acontecem no dia a dia, em nosso país, a exemplo dos últimos acontecimentos trágicos do ano 2000 - o acidente ocorrido durante o jogo do Vasco da Gama e São Caetano, 30/12, no estádio de São Januário, após um momento de pânico, gerado pela torcida, em setor da arquibancada, resultando em centenas de pessoas feridas e a explosão indevida, durante queima de fogos em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, na passagem de 2000 para 2001, resultando em morte e várias pessoas feridas, chegam como a penúltima e a grande lição. Esses lamentáveis ocorridos, por si só são eloqüentes e reforçam nossa convicção.
A arte desse aeróstato intuitivo, sua singeleza, o bem que infunde, sua segurança e o povo que o admira e o mantém, são os principais fundamentos da nossa razão e asseguram a certeza de que os seus artífices, os baloeiros, não podem ser discriminados e vistos como vilãos ou algozes da sociedade.
"E AGORA, JOÃO" ...
No correr dos últimos anos, quantas tragédias deveriam ser evitadas.
Essa dose dupla do drama humano traz à luz a prova de que no Brasil "remediar é a regra" contrariando a lógica: "é melhor evitar do que remediar."
Nos dois casos, em questão, "após a porta arrombada", fica claro que a culpa já está diluída: como definir autoria numa situação de erro, de imprudência, de negligência, de omissão geral?
De toda essa embrulhada, ressalta a grande contradição e o cúmulo da hipocrisia: criminalizar o balão junino e execrar os seus artífices.
Art. 42 da Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, capitulado "DOS CRIMES CONTRA A FLORA", como se transcreve:
"Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento urbano.
Pena - Detenção de 1 (hum) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente."
Assim é demais !
Com redação imprópria criam uma aberração jurídica. O crime por presunção ou o crime sem resultado, pois lhe falta o elemento essencial da relação de causa e efeito: o dano... Mas, alegam, existe a probabilidade do dano... é o dano imaginado. Alguns, "mais realistas do que o Rei," chamam esse artifício jurídico, ou sofisma, de presunção do risco... seria o zelo máximo dos legisladores ou prática do simplismo, na elaboração da norma penal?
Isso é ruptura do DIREITO. O ato arbitrário e irracional de prejulgar, ou melhor, julgar e condenar, segundo certas probabilidades...
Na história, que danos os balões juninos já causaram? Quantas mortes, feridos, aviões derrubados, residências incendiadas, refinarias destruídas? Portanto, essa exceção é intolerante e caracteriza o abuso de poder ! Fica a pergunta: por que então não adotar essa mesma lógica para tudo e para todos?
Assim, não estaríamos chorando as vítimas dos recentes sinistros, pois os eventos não teriam ocorrido...seriam impedidos de serem realizados.
Quanto aos instrumentos: as armas e os veículos de todos os tipos não seriam fabricados, pois são instrumentos "perigosos" ou mortíferos... no mundo, não teriam existido o CONCORD... e o TITANIC...
E, quanto ao homem, que é o verdadeiro agente de tudo: talvez vedar o homem e a mulher de pensar... quem sabe, embotar a mente, ou acabar com o homem, para salvar a natureza. Dessa forma, todos os riscos estariam extintos.
Chega de leviandade !
Ora, apesar da indiferença às nossas angústias, evidenciada pela feroz campanha de mídia desencadeada no ano 2000, que fomentou e ainda motiva toda uma reação repressiva, estamos firmes na disposição de defender essa legítima forma de manifestação popular, do folclore das Festas Juninas e expressão da arte do homem, consolidada, na cultura da nossa gente, pela tradição milenar.
Com esse rasgo de liberdade e com a fala sincera, continuaremos a buscar com o público e com as autoridades políticas, a percepção necessária para o encaminhamento da solução desse conflito de vontades, para restabelecer o equilíbrio social rompido.
Por tudo que foi dito e para o bem de todos !
Queremos que o "balão junino seja retirado do elenco das práticas delituosas da legislação brasileira, vigente;
Queremos que o "balão junino" seja contemplado como herói, a exemplo de qualquer outro instrumento produzido pelo homem, para sua comodidade, isto é, seja normalizado por regulamentação da lei, assim como foram o automóvel e o avião, para não citar inúmeros outros, que são produtos da sua cultura, não obstante seus riscos potenciais.
Humberto Pinto Cel
Dir. Pres. da SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
O ANO DE 2009 E O BALÃO JUNINO
Acima de tudo e por todos, louvar a DEUS, pois Ele Governa o Mundo e tem o Domínio da Vida, para gáudio de muitos e tédio de outros.
Depois, apreciar os baloeiros, os neo-heróis, que, pela perseverança e coragem de acreditar nas suas ações, reconquistam a liberdade de produzir arte e espargir toda magia da metamorfose em papel.
Como derradeiro, agradecer os Amigos do Balão, estes arautos na luta pela descriminalização e regulamentação do balão - balão junino.
Nesses 11 anos da SAB, estamos agregando forças pela redenção do balão junino.
Vamos aos fatos...
Cinco Audiências Públicas realizadas na ALERJ de 2.001 à 2002 presididas pelo Dep. Paulo Ramos.

1ª. Prova de Campo: 26 de maio de 2001. O balão subiu da Rua Henrique Sheid, campo de futebol, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, propulsado por FONTE TÉRMICA AUTOEXTINGUÍVEL, amplie a foto;

3ª. Prova de Campo: 14 de outubro de 2001. O balão subiu do campo do CAIM, Arsenal, São Gonçalo/Niterói, no Rio de Janeiro, propulsado por FONTE TÉRMICA AUTOEXTINGUÍVEL.

4ª. Prova de Campo: 7 de julho de 2007. O balão subiu da Zona Sul de São Paulo, propulsado por FONTE TÉRMICA AUTOEXTINGUÍVEL, amplie a foto;

1°. Festival de Balões de AR QUENTE: 25 de outubro de 2009. Guardem bem essa data! Aconteceu na Praça Manet, em Del Castilho, no Rio de Janeiro, amplie a foto;

Neste local, nesse exato momento, os grilhões se partem e os baloeiros recuperam a liberdade para fazer e soltar balão.
Vitória! Vitória! Vitória!
Sim, 2009 é o ano da consolidação da nossa vitória.
Assim, o balão junino, definitivamente, retoma seu lugar na galeria das belas-artes, no rito do folclore e no corpo da cultura popular e conquista lugar como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
O balão, entre nós, é vencedor porque é filho do espírito, nasce da alma do brasileiro comum, no seio das famílias e no curso das inesquecíveis festas populares do calendário junino. As Festas Juninas, comemorativas de Sto. Antônio, São João e São Pedro, rolam pelo Brasil, na alegria que se irradia nesses ricos encontros de confraternização e regozijo das pessoas.
Pronto! Intuição e vontade! Duas palavras mágicas, síntese do poder de criação do ser humano. Isso faz a diferença. Essa alavanca do pensamento, que empurra para frente o homem e a mulher e faz a sociedade humana melhorar o Mundo e viver a Vida.
E, assim, mais uma vez, intuição e vontade vencem o embuste e desmontam todo conluio dos predadores da cultura. O Art. 42 da Lei 9.605 está inapto.
Uma advertência: ninguém consegue mudar a ordem natural das coisas.
Mais uma vez:
Parabéns aos baloeiros!
Balão é arte milenar e nossas tradições são imortais.
SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO
Depois, apreciar os baloeiros, os neo-heróis, que, pela perseverança e coragem de acreditar nas suas ações, reconquistam a liberdade de produzir arte e espargir toda magia da metamorfose em papel.
Como derradeiro, agradecer os Amigos do Balão, estes arautos na luta pela descriminalização e regulamentação do balão - balão junino.
Nesses 11 anos da SAB, estamos agregando forças pela redenção do balão junino.
Vamos aos fatos...
Cinco Audiências Públicas realizadas na ALERJ de 2.001 à 2002 presididas pelo Dep. Paulo Ramos.

1ª. Prova de Campo: 26 de maio de 2001. O balão subiu da Rua Henrique Sheid, campo de futebol, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, propulsado por FONTE TÉRMICA AUTOEXTINGUÍVEL, amplie a foto;

3ª. Prova de Campo: 14 de outubro de 2001. O balão subiu do campo do CAIM, Arsenal, São Gonçalo/Niterói, no Rio de Janeiro, propulsado por FONTE TÉRMICA AUTOEXTINGUÍVEL.

4ª. Prova de Campo: 7 de julho de 2007. O balão subiu da Zona Sul de São Paulo, propulsado por FONTE TÉRMICA AUTOEXTINGUÍVEL, amplie a foto;

1°. Festival de Balões de AR QUENTE: 25 de outubro de 2009. Guardem bem essa data! Aconteceu na Praça Manet, em Del Castilho, no Rio de Janeiro, amplie a foto;

Neste local, nesse exato momento, os grilhões se partem e os baloeiros recuperam a liberdade para fazer e soltar balão.
Vitória! Vitória! Vitória!
Sim, 2009 é o ano da consolidação da nossa vitória.
Assim, o balão junino, definitivamente, retoma seu lugar na galeria das belas-artes, no rito do folclore e no corpo da cultura popular e conquista lugar como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
O balão, entre nós, é vencedor porque é filho do espírito, nasce da alma do brasileiro comum, no seio das famílias e no curso das inesquecíveis festas populares do calendário junino. As Festas Juninas, comemorativas de Sto. Antônio, São João e São Pedro, rolam pelo Brasil, na alegria que se irradia nesses ricos encontros de confraternização e regozijo das pessoas.
Pronto! Intuição e vontade! Duas palavras mágicas, síntese do poder de criação do ser humano. Isso faz a diferença. Essa alavanca do pensamento, que empurra para frente o homem e a mulher e faz a sociedade humana melhorar o Mundo e viver a Vida.
E, assim, mais uma vez, intuição e vontade vencem o embuste e desmontam todo conluio dos predadores da cultura. O Art. 42 da Lei 9.605 está inapto.
Uma advertência: ninguém consegue mudar a ordem natural das coisas.
Mais uma vez:
Parabéns aos baloeiros!
Balão é arte milenar e nossas tradições são imortais.
SOCIEDADE AMIGOS DO BALÃO
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
O BALÃO DE AR QUENTE
Quando Chico - Turma da Brasa - sugeriu para SAB promover uma revoada de balões, propulsado por ar quente deixou algumas perguntas, para alguns, por ser esta modalidade de soltura, pela sua especificidade, uma variante da forma tradicional da prática do balão junino, das Festas Juninas.
Em datas anteriores alguns balões, improvisados, foram soltos ajustados às condições necessárias, mas sem elucidar questões normais de uma novidade. As cores do papel, as condições de tempo e, principalmente, a indispensável presença da luz solar.
Para os baloeiros mais ortodoxos permanecia a dúvida de dar certo.
As formalidades legais foram cumpridas e no dia 25 de outubro de 2009 foi realizado no Rio de Janeiro, na Praça Manet em Del Castilho, o 1°. Festival de Balões de Ar Quente. Curiosamente na Semana da Asa, quando, no dia 23 de outubro, se comemora o Dia do Aviador, porque foi nesta data, no ano de 1906, que Santos Dumont, o grande inventor brasileiro, levantou vôo com o seu "14 Bis".
Parabéns aos baloeiros!
Viva o balão junino!
Viva as Festas Juninas!
Viva Sto. Antonio, São João e São Pedro!
Balão é arte milenar e nossas tradições são imortais.
Sociedade Amigos do Balão
Em datas anteriores alguns balões, improvisados, foram soltos ajustados às condições necessárias, mas sem elucidar questões normais de uma novidade. As cores do papel, as condições de tempo e, principalmente, a indispensável presença da luz solar.
Para os baloeiros mais ortodoxos permanecia a dúvida de dar certo.
As formalidades legais foram cumpridas e no dia 25 de outubro de 2009 foi realizado no Rio de Janeiro, na Praça Manet em Del Castilho, o 1°. Festival de Balões de Ar Quente. Curiosamente na Semana da Asa, quando, no dia 23 de outubro, se comemora o Dia do Aviador, porque foi nesta data, no ano de 1906, que Santos Dumont, o grande inventor brasileiro, levantou vôo com o seu "14 Bis".
Parabéns aos baloeiros!
Viva o balão junino!
Viva as Festas Juninas!
Viva Sto. Antonio, São João e São Pedro!
Balão é arte milenar e nossas tradições são imortais.
Sociedade Amigos do Balão
domingo, 18 de agosto de 2013
O Balão Junino e a Intolerância Religiosa
“Programa Antônio Carlos” da Rádio Globo do Rio de Janeiro, edição de 20jun2009, sábado, no curso da campanha de mídia contra os balões e seus artífices, os baloeiros, radiofonizou uma pequena estória, de um homem que fazia balões, em casa, e se este deveria ser ou não denunciado, para o serviço do “Disque Denúncia”. O próprio Antônio Carlos solicitava aos ouvintes que ligassem para a emissora dando a opinião.
Hoje, de Portugal, vem a notícia:
FESTAS DE SÃO JOÃO DO PORTO/2009
A TURMA LUSA DE LISBOA informa que o canal de televisão RTP 1, irá transmitir no próximo dia 23 de Junho (Terça-Feira), as festividades do São João da cidade do Porto/2009 para todo o País, numa programação especial que começará às 21.30 hs. e terminará à 01.00 hr.
O mesmo programa poderá ser visto no Brasil, via cabo pelo canal RTP Internacional, com transmissão a partir das 17.30 hrs (horário do Brasil).
Destaque especial para as atrações musicais, o ambiente festivo no meio da cidade, o festival de fogo de artifício à meia noite e os lançamentos de balões sanjoaninos.
Não perca!!!
TURMA LUSA DE LISBOA
"Preservando a tradição sanjoanina em Portugal"
Essas duas maneiras de considerar as coisas, das Festas Juninas e dos balões juninos, mostram a diferença de idade e de mentalidade de povos que se sucedem na história da Humanidade. No caso, o Estado Português mantêm as tradições, respeita as crenças religiosas e salvaguarda os valores culturais do povo e o Estado Brasileiro, por um artifício legislativo ilegítimo, do falso Art. 42, da Lei 9.605/98, inibe a arte, corrompe o folclore e mutila a cultura.
Esta situação anômala, de flagrante desrespeito aos direitos fundamentais do ser humano e, em particular, do brasileiro, e contrária à cultura, permanece dando azo a todo um contexto repressivo contra os baloeiros, exacerbado por uma campanha de mídia insidiosa, sustentada em dados falsos ou hipóteses inverossímeis.
Assim, proíbem-se o povo de realizar o ritual das Festas Juninas e do balão junino e, mais grave, criam-se condições objetivas para o fomento das práticas da intolerância religiosa.
Sociedade Amigos do Balão
Hoje, de Portugal, vem a notícia:
FESTAS DE SÃO JOÃO DO PORTO/2009
A TURMA LUSA DE LISBOA informa que o canal de televisão RTP 1, irá transmitir no próximo dia 23 de Junho (Terça-Feira), as festividades do São João da cidade do Porto/2009 para todo o País, numa programação especial que começará às 21.30 hs. e terminará à 01.00 hr.
O mesmo programa poderá ser visto no Brasil, via cabo pelo canal RTP Internacional, com transmissão a partir das 17.30 hrs (horário do Brasil).
Destaque especial para as atrações musicais, o ambiente festivo no meio da cidade, o festival de fogo de artifício à meia noite e os lançamentos de balões sanjoaninos.
Não perca!!!
TURMA LUSA DE LISBOA
"Preservando a tradição sanjoanina em Portugal"
Essas duas maneiras de considerar as coisas, das Festas Juninas e dos balões juninos, mostram a diferença de idade e de mentalidade de povos que se sucedem na história da Humanidade. No caso, o Estado Português mantêm as tradições, respeita as crenças religiosas e salvaguarda os valores culturais do povo e o Estado Brasileiro, por um artifício legislativo ilegítimo, do falso Art. 42, da Lei 9.605/98, inibe a arte, corrompe o folclore e mutila a cultura.
Esta situação anômala, de flagrante desrespeito aos direitos fundamentais do ser humano e, em particular, do brasileiro, e contrária à cultura, permanece dando azo a todo um contexto repressivo contra os baloeiros, exacerbado por uma campanha de mídia insidiosa, sustentada em dados falsos ou hipóteses inverossímeis.
Assim, proíbem-se o povo de realizar o ritual das Festas Juninas e do balão junino e, mais grave, criam-se condições objetivas para o fomento das práticas da intolerância religiosa.
Sociedade Amigos do Balão
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Eles ignoram as advertências
A Sociedade Amigos do Balão vem advertindo as Autoridades Públicas Brasileiras desde 1998, quando foi criminalizado o balão - balão junino - e seus artífices, pelo Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Em 12/08/07 divulgamos: O Balão Junino e o Custo da Clandestinidade .
Em 27/03/08 reiteramos, com: A Regulamentação do Balão .
No programa do Fantástico de 8jun2008, como os registros abaixo:
terra.com.br
9/Jun/2008 2 fontes newstin
Coronéis da Polícia Militar reformados integram um grupo de baloeiros que defende a regulamentação para a atividade de soltar balões, que é proibida no Brasil. Eles admitem que ainda soltam balões, apesar da ilegalidade. As informações são do Fantástico. Segundo o empresário Edward Kaczan, que faz parte do grupo, a lei atual deveria mudar. "Para a Sociedade Amigos do Balão esse artigo é ilegal." Ele defende que regulamentação traga em si a confecção do balão com o máximo de segurança possível. Segundo ele, os acidentes acontecem, na maioria das vezes, porque a confecção dos balões é feita com pressa "para que não haja o bote da repressão". "Tudo que é feito com pressa pode aumentar o fator de risco", disse.
16jun2008
Ambiente Brasil > Notícias > Categoria > NOTÍCIAS DA TV
Baloeiros desafiam a lei
“No momento em que foi criada a lei, ela colocou o artista, o baloeiro, em uma situação de pressão psicológica. Então, as coisas muitas vezes são feitas com pressa para que não haja o bote da repressão. Tudo que é feito com pressa pode aumentar o fator de risco”, argumenta o empresário Edward Kaczan.
Edward é empresário. Ele faz parte de um grupo de baloeiros que também tem como sócios coronéis da Polícia Militar e um brigadeiro reformados.
“O que nós defendemos é a regulamentação do balão, que tenha o máximo de segurança possível”, alega o brigadeiro Ércio Braga.
Em nome do que acredita ser uma arte tradicional, o grupo ignora a lei.
Fantástico: Os senhores ainda soltam balões?
Edward Kaczan: Sim, claro.
Fantástico: Apesar da ilegalidade.
Humberto Pinto: Não há ilegalidade. A lei é ilegal. Para nós, a lei é ilegal. Para a Sociedade Amigos do Balão esse artigo - não é uma lei, é um artigo - esse artigo é ilegal.
Fantástico: Mas, coronel, se existe uma lei...
Humberto Pinto: Não, não. Essa lei nós não reconhecemos como uma lei. Ela inibe a arte, ela inibe o folclore, acaba com a cultura.
A SAB, assim, reconhece a necessidade da DESCRIMINALIZAÇÃO do BALÃO JUNINO, bem como, a Regulamentação na soltura do mesmo, para que os baloeiros possam exercer a atividade com segurança e responsabilidade.
A SAB se enluta pela morte do baloeiro: "Hilbert da Silva Faria, de 28 anos, caiu do prédio e morreu ao chegar ao Hospital Salgado Filho, segundo informações da Secretaria municipal de Saúde. Hilbert, que teria tentado tirar a cangalha"...Mais uma vítima do Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que, de forma imprópria e injusta, criminalizou o balão e seus artífices.
Sociedade Amigos do Balão
Em 12/08/07 divulgamos: O Balão Junino e o Custo da Clandestinidade .
Em 27/03/08 reiteramos, com: A Regulamentação do Balão .
No programa do Fantástico de 8jun2008, como os registros abaixo:
terra.com.br
9/Jun/2008 2 fontes newstin
Coronéis da Polícia Militar reformados integram um grupo de baloeiros que defende a regulamentação para a atividade de soltar balões, que é proibida no Brasil. Eles admitem que ainda soltam balões, apesar da ilegalidade. As informações são do Fantástico. Segundo o empresário Edward Kaczan, que faz parte do grupo, a lei atual deveria mudar. "Para a Sociedade Amigos do Balão esse artigo é ilegal." Ele defende que regulamentação traga em si a confecção do balão com o máximo de segurança possível. Segundo ele, os acidentes acontecem, na maioria das vezes, porque a confecção dos balões é feita com pressa "para que não haja o bote da repressão". "Tudo que é feito com pressa pode aumentar o fator de risco", disse.
16jun2008
Ambiente Brasil > Notícias > Categoria > NOTÍCIAS DA TV
Baloeiros desafiam a lei
“No momento em que foi criada a lei, ela colocou o artista, o baloeiro, em uma situação de pressão psicológica. Então, as coisas muitas vezes são feitas com pressa para que não haja o bote da repressão. Tudo que é feito com pressa pode aumentar o fator de risco”, argumenta o empresário Edward Kaczan.
Edward é empresário. Ele faz parte de um grupo de baloeiros que também tem como sócios coronéis da Polícia Militar e um brigadeiro reformados.
“O que nós defendemos é a regulamentação do balão, que tenha o máximo de segurança possível”, alega o brigadeiro Ércio Braga.
Em nome do que acredita ser uma arte tradicional, o grupo ignora a lei.
Fantástico: Os senhores ainda soltam balões?
Edward Kaczan: Sim, claro.
Fantástico: Apesar da ilegalidade.
Humberto Pinto: Não há ilegalidade. A lei é ilegal. Para nós, a lei é ilegal. Para a Sociedade Amigos do Balão esse artigo - não é uma lei, é um artigo - esse artigo é ilegal.
Fantástico: Mas, coronel, se existe uma lei...
Humberto Pinto: Não, não. Essa lei nós não reconhecemos como uma lei. Ela inibe a arte, ela inibe o folclore, acaba com a cultura.
A SAB, assim, reconhece a necessidade da DESCRIMINALIZAÇÃO do BALÃO JUNINO, bem como, a Regulamentação na soltura do mesmo, para que os baloeiros possam exercer a atividade com segurança e responsabilidade.
A SAB se enluta pela morte do baloeiro: "Hilbert da Silva Faria, de 28 anos, caiu do prédio e morreu ao chegar ao Hospital Salgado Filho, segundo informações da Secretaria municipal de Saúde. Hilbert, que teria tentado tirar a cangalha"...Mais uma vítima do Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que, de forma imprópria e injusta, criminalizou o balão e seus artífices.
Sociedade Amigos do Balão
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
A SANHA DOS MANIPULADORES E O ABUSO DA LINGUAGEM NA MÍDIA TELEVISIVA
Novos tempos...
Um alerta para os nossos contemporâneos...
Faz bem à gente a escrita para esclarecer pessoas que vivem neste Mundo Maravilhoso, mas, conflitado, particularmente, a escrita para os mais novos, que não presenciaram melhores momentos, mais agradáveis e, portanto, mais promissores do que os atuais.
Faz bem à gente a escrita para esclarecer sobre o atual momento de violência que se instala entre nós e se expande às populações de algumas cidades e do campo, que constrangem todos e ofusca o caminho a seguir para mudar o rumo dessa tragédia geral.
Faz bem à gente a escrita para esclarecer sobre a sensação de impotência que contamina todo esforço desenvolvido para atingir o eixo da prosperidade.
Faz bem à gente a escrita para esclarecer sobre as circunstâncias que incitam uns contra os outros.
Enfim, é boa a escrita para clarear o caminho às novas gerações, nascidas após 1950.
Por que 1950? Porque é um marco na História do Brasil. Nesses idos eu tinha 13 anos e aconteceu a Copa do Mundo de Futebol , em nossos campos. 1950 foi o ano em que, pela primeira vez, a telinha, esse aparelhamento de imagem e som, para gáudio de todos, apareceu na frente das pessoas. Éramos, mais ou menos, 60 milhões de brasileiros, espalhados por um imenso território. No início, uns; depois, milhares; hoje milhões de pessoas permanecem sensíveis aos estímulos da televisão . Hoje, somos mais de 180 milhões de pessoas...
Naqueles tempos, a ação de falar para o povo, isto é, os meios de produção do entretenimento e de divulgação dos acontecimentos, que a inteligência humana criara, fora a imprensa escrita, o teatro e o cinema, se realizavam pelo Rádio. Este sistema, transmissor-receptor, desenvolvido por Marconi, executava a função de produzir, transmitir e receber as ondas eletro-magnéticas. O receptor, também chamado rádio, ligado à rede elétrica, recebia e reproduzia os sons decodificados e, assim, ouviam-se os programas, as novelas, as músicas e as notícias, pelo sentido da audição. Mas, era uma engenhoca que nem todos possuíam.
Vale lembrar: as linguagens transmitidas pelos veículos de comunicação passaram a influenciar na conduta das pessoas.
Nos idos de 1945, a 2ª. Guerra terminava e a notícia era transmitida, repetidas vezes, com grande intensidade, pelas emissoras de rádio. Isso alegrava a todos... Dias depois, nas cidades, os balões subiram aos céus para saldarem a chegada dos nossos pracinhas, que retornavam da Itália. Celebrações espontâneas, em regozijo, nos momentos festivos de grande apelo popular.
Bem, ainda voltando no tempo...
A sociedade brasileira, iniciada com a chegada de Pedro Álvares Cabral e dos portugueses, em 1500, formada da união de índios, brancos e negros, de poucas tradições herdadas da nobreza européia, edificada sobre desigualdades latentes, ainda assim, desenvolvia seus hábitos.
Nos tempos da guerra, no início da noite, no Cachambi - Wikipédia, nossos pais se acomodavam nas calçadas das nossas casas, com vizinhos, enquanto nós brincávamos nas proximidades. Nos fins de semana, o privilégio de alguns: ter um dinheirinho para ir ao cinema. Você, mais velho, lembra? Do cinema mudo, sem cores, de Charlie Chaplin - Wikipédia, o Vagabundo Carlitos – e dos: Stan Laurel e Oliver Hardy: o Gordo e o Magro e, mais a frente, as aventuras de Flash Gordon - Wikipedia, [Traduzir esta página ]. Tudo isso, hoje, os mais jovens encontram, como referência, na Internet...
Sim, terminava mais um conflito entre povos... Parecia o início da bonança: "depois da tempestade vem a bonança".
Ainda guardo na memória algumas situações de desconforto que ocorriam na nossa cidade do Rio de Janeiro: escassez de alimentos e a interrupção da iluminação, durante as noites, para manter a cidade às escuras. Na época não conhecia as razões para tais situações, pois estávamos longe da área da guerra, e, ainda criança, naturalmente, estava voltado para outros tipos de atrações.
O fim da guerra, na prática, anunciava um raiar promissor, acabavam-se os confrontos bélicos entre povos... Pelo menos uma pausa para o retorno das tropas e o necessário descanso...
Mas, nos tempos do pós-guerra e atuais, lamentavelmente, outros conflitos ocorrem, mostrando que o ser humano ainda não encontrou o modo da convivência.
Uma observação: durante todo o percurso do desenvolvimento da Humanidade o homem e a mulher, em geral, ajustam o viver em função dos grandes fatos e se adaptam diante dos novos inventos. Assim, no campo, desde o advento da agricultura e na cidade, as pessoas estão sempre revendo seus procedimentos diante dos novos instrumentos de trabalho ou das comodidades surgidas.
O recurso artesanal, os meios de fortuna e a ciência são as fontes que facilitam o progresso.
No mau uso dos sistemas eletros magnéticos e eletrônicos: o telégrafo, o telefone, o rádio, a televisão e hoje o computador e a internet, está o ponto de partida da degeneração do tecido social.
Na Democracia, regime de governo, estes instrumentos disponíveis para influenciar pessoas estão no alcance de qualquer um. Aí está o novo desafio: se vivemos entre o bem e o mal e o mal é indesejável, por que não fazer da televisão um instrumento para provocar o bem? O bem em proveito do ser humano. Isso deve ser o desejável. Mas essa intenção só é possível quando há predisposição das pessoas, quando o primado da harmonia preside a mente humana.
Skinner, Burrhus Frederic Skinner, psicólogo norte-americano, nascido na Pensylvania, em 1904, insigne professor de psicologia de Harvard (1948-1957), abordando os assuntos do condicionamento e da aprendizagem, dá ênfase a importância do reforço, ou seja, a influência dos procedimentos, dos fatos, ou tudo que possa sensibilizar o ser humano, no comportamento. Ele destaca três maneiras de aprender: pela imitação, pela experiência do outro ou pela experiência própria.
Fazer o bem é necessário, é sinal de respeito. Afinal, o bem é pressuposto da convivência.
Se você precisa de ajuda, o normal é chegar alguém para ajudar você e não para agredir você, como tem ocorrido nos dias de hoje.
Se alguém pede socorro e você se apresenta para prestar o socorro não é normal você violentar a pessoa que está num momento de dificuldade.
Você pensa assim? Pois deve ser assim! As pessoas devem ser estimuladas para procederem dessa forma. O sentido da solidariedade na ação e não ação sob impulso do instinto animal.
Não esqueça que a paz é o objeto supremo da alma.
"O uso da televisão aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e à renda adicional disponível..." Wikipédia.
A Televisão, no Brasil, foi se expandindo no decorrer dos últimos 50 anos e as pessoas se habituam ficar em torno da telinha e permanecer dentro das casas, como numa sala de aula à espera dos professores. Essa é a nova escola, de currículo aberto, pedagogia sem rumo, que divulga idéias, fatos, dados e informações, incessantemente, sobre a mente das pessoas de todas as idades e diferentes capacidades de compreensão. Para alguns observadores: "um fato enganoso transmitido pelas ondas de televisão é mais destruidor do que: Os Canhões de Navarone".
"Bicho homem" e "nossa natureza animal" são expressões que a telinha propaga para afastar o ser humano da sua dignidade, é o circo do homem macaco, que confunde tudo e mantém o homem na tábua rasa.
Esse é o erro inicial. O primata sendo apontado como ancestral do homem, do livro: "A Origem das Espécies" , de Charles Darwin. Você acredita nessa falácia?
Você se vê assim?
Qualquer semelhança é mera coincidência.
Por força dessa propaganda diuturna os indivíduos são afetados e uma revolução no comportamento está em curso, no viver individual e coletivo das pessoas: "mens sana in corpore sano", fica comprometido pelos ingredientes levados pelas ondas da nova engenhoca. Com esse meio, enfim, globalizado, para atender o anseio, pelo menos dos que conseguem ver a novidade, tem início o processo de massificação e a conseqüente mudança de atitude das pessoas. O egoísmo passa a prosperar, na relação pessoal.
Na mídia televisiva, na gana pela audiência e na pressa da apresentação dos fatos, ocorrem os descuidos: exaltam a mentira, mascaram as contradições e igualam os contrários. A banalização do erro e os efeitos conseqüentes , no conviver, são desastrosos.
Hoje, quando aparece na telinha da sua casa, na sua televisão, esse turbilhão de notícias, dos mais variados assuntos e origens, você custa a acreditar no que vê e ouve e fica se perguntando: por que isso tudo está acontecendo? As pessoas se matando, as pessoas se agredindo, as pessoas se roubando, as pessoas se violentando...
No Brasil, em certos círculos de gentes, uma "criança de rua" vale menos que uma árvore ou um animal...
"O homem lobo do homem...", dizia THOMAS HOBBES. Mas, essa lógica deve prevalecer?
Mas, a televisão é a liberdade! Liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de comunicação...O biombo onde se produz para a licenciosidade.
Sim, atrás das câmeras, está o novo vilão e a casa da gente passa ser lugar comum do entulho dos oportunistas mercantis. O vilão, livre, enrustido e protegido. O alvo? As mentes, como definem os mais prudentes. E lá, nos bastidores, perambulam os predadores da mente, nos escaninhos da grade de programas, permanecendo em estado latente, prontos, na oportunidade, para atuarem como verdadeiros cupins da mente.
A compulsão da mentira, a exaltação da idiotice, a vulgarização dos comportamentos degenerados e a promoção dos vícios, são os produtos oferecidos e justiça não interessa.
Nos recantos da desgraça, sob o escudo da ficção, fazem reviver os monstros e estes, personificados em psicopatas virtuais, saem das telinhas e atuam livres no corpo social. E o resultado de todo esse processo degradante nós vemos no dia a dia, nas ruas, na besta da Violência ..
Mas, a televisão é a liberdade! Liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de comunicação...O biombo onde se produz para a licenciosidade.
Alguém já disse e volto a repetir: o bem é necessário, o mal precisa ser propagado para ser imitado.
Assim, os vilões pululam, para glória dos seus criadores, pelas desgraças que causam... E as vitimas, dessa tragédia humana, simplesmente, realimentam os espectros da destruição.
Os ideólogos da "escola do mal", midiática, reduto da mistificação, com seu espalhador de vírus pela telinha e na certeza da compulsão dos seguidores, mentes fracas, simples cópias, na vida real, dos degenerados fictícios, produzem toda uma torrente de desgraças que enlutam a nossa gente e que a própria telinha reprisa, sem qualquer escrúpulo. Moral da história: "semeiam vento e colhem tempestade" e, depois, com cinismo, reclamam das feridas provocadas pelo mal que espalham.
Vale repetir, e repetir por milhões de vozes: que o bem é necessário e o mal precisa ser propagado para ser imitado, é o que fazem hoje os oportunistas mercantis e os predadores da mente, incrustados nos encostos de certas editorias da mídia televisiva, no Brasil.
Mas, a televisão é a liberdade! Liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de comunicação...O biombo onde se produz para a licenciosidade.
Quem sabe...Um dia teremos a Paz!
Cel. Humberto
http://www.planetabalao.com/colunistas/humberto/materia31/materia31.htm
Um alerta para os nossos contemporâneos...
Faz bem à gente a escrita para esclarecer pessoas que vivem neste Mundo Maravilhoso, mas, conflitado, particularmente, a escrita para os mais novos, que não presenciaram melhores momentos, mais agradáveis e, portanto, mais promissores do que os atuais.
Faz bem à gente a escrita para esclarecer sobre o atual momento de violência que se instala entre nós e se expande às populações de algumas cidades e do campo, que constrangem todos e ofusca o caminho a seguir para mudar o rumo dessa tragédia geral.
Faz bem à gente a escrita para esclarecer sobre a sensação de impotência que contamina todo esforço desenvolvido para atingir o eixo da prosperidade.
Faz bem à gente a escrita para esclarecer sobre as circunstâncias que incitam uns contra os outros.
Enfim, é boa a escrita para clarear o caminho às novas gerações, nascidas após 1950.
Por que 1950? Porque é um marco na História do Brasil. Nesses idos eu tinha 13 anos e aconteceu a Copa do Mundo de Futebol , em nossos campos. 1950 foi o ano em que, pela primeira vez, a telinha, esse aparelhamento de imagem e som, para gáudio de todos, apareceu na frente das pessoas. Éramos, mais ou menos, 60 milhões de brasileiros, espalhados por um imenso território. No início, uns; depois, milhares; hoje milhões de pessoas permanecem sensíveis aos estímulos da televisão . Hoje, somos mais de 180 milhões de pessoas...
Naqueles tempos, a ação de falar para o povo, isto é, os meios de produção do entretenimento e de divulgação dos acontecimentos, que a inteligência humana criara, fora a imprensa escrita, o teatro e o cinema, se realizavam pelo Rádio. Este sistema, transmissor-receptor, desenvolvido por Marconi, executava a função de produzir, transmitir e receber as ondas eletro-magnéticas. O receptor, também chamado rádio, ligado à rede elétrica, recebia e reproduzia os sons decodificados e, assim, ouviam-se os programas, as novelas, as músicas e as notícias, pelo sentido da audição. Mas, era uma engenhoca que nem todos possuíam.
Vale lembrar: as linguagens transmitidas pelos veículos de comunicação passaram a influenciar na conduta das pessoas.
Nos idos de 1945, a 2ª. Guerra terminava e a notícia era transmitida, repetidas vezes, com grande intensidade, pelas emissoras de rádio. Isso alegrava a todos... Dias depois, nas cidades, os balões subiram aos céus para saldarem a chegada dos nossos pracinhas, que retornavam da Itália. Celebrações espontâneas, em regozijo, nos momentos festivos de grande apelo popular.
Bem, ainda voltando no tempo...
A sociedade brasileira, iniciada com a chegada de Pedro Álvares Cabral e dos portugueses, em 1500, formada da união de índios, brancos e negros, de poucas tradições herdadas da nobreza européia, edificada sobre desigualdades latentes, ainda assim, desenvolvia seus hábitos.
Nos tempos da guerra, no início da noite, no Cachambi - Wikipédia, nossos pais se acomodavam nas calçadas das nossas casas, com vizinhos, enquanto nós brincávamos nas proximidades. Nos fins de semana, o privilégio de alguns: ter um dinheirinho para ir ao cinema. Você, mais velho, lembra? Do cinema mudo, sem cores, de Charlie Chaplin - Wikipédia, o Vagabundo Carlitos – e dos: Stan Laurel e Oliver Hardy: o Gordo e o Magro e, mais a frente, as aventuras de Flash Gordon - Wikipedia, [Traduzir esta página ]. Tudo isso, hoje, os mais jovens encontram, como referência, na Internet...
Sim, terminava mais um conflito entre povos... Parecia o início da bonança: "depois da tempestade vem a bonança".
Ainda guardo na memória algumas situações de desconforto que ocorriam na nossa cidade do Rio de Janeiro: escassez de alimentos e a interrupção da iluminação, durante as noites, para manter a cidade às escuras. Na época não conhecia as razões para tais situações, pois estávamos longe da área da guerra, e, ainda criança, naturalmente, estava voltado para outros tipos de atrações.
O fim da guerra, na prática, anunciava um raiar promissor, acabavam-se os confrontos bélicos entre povos... Pelo menos uma pausa para o retorno das tropas e o necessário descanso...
Mas, nos tempos do pós-guerra e atuais, lamentavelmente, outros conflitos ocorrem, mostrando que o ser humano ainda não encontrou o modo da convivência.
Uma observação: durante todo o percurso do desenvolvimento da Humanidade o homem e a mulher, em geral, ajustam o viver em função dos grandes fatos e se adaptam diante dos novos inventos. Assim, no campo, desde o advento da agricultura e na cidade, as pessoas estão sempre revendo seus procedimentos diante dos novos instrumentos de trabalho ou das comodidades surgidas.
O recurso artesanal, os meios de fortuna e a ciência são as fontes que facilitam o progresso.
No mau uso dos sistemas eletros magnéticos e eletrônicos: o telégrafo, o telefone, o rádio, a televisão e hoje o computador e a internet, está o ponto de partida da degeneração do tecido social.
Na Democracia, regime de governo, estes instrumentos disponíveis para influenciar pessoas estão no alcance de qualquer um. Aí está o novo desafio: se vivemos entre o bem e o mal e o mal é indesejável, por que não fazer da televisão um instrumento para provocar o bem? O bem em proveito do ser humano. Isso deve ser o desejável. Mas essa intenção só é possível quando há predisposição das pessoas, quando o primado da harmonia preside a mente humana.
Skinner, Burrhus Frederic Skinner, psicólogo norte-americano, nascido na Pensylvania, em 1904, insigne professor de psicologia de Harvard (1948-1957), abordando os assuntos do condicionamento e da aprendizagem, dá ênfase a importância do reforço, ou seja, a influência dos procedimentos, dos fatos, ou tudo que possa sensibilizar o ser humano, no comportamento. Ele destaca três maneiras de aprender: pela imitação, pela experiência do outro ou pela experiência própria.
Fazer o bem é necessário, é sinal de respeito. Afinal, o bem é pressuposto da convivência.
Se você precisa de ajuda, o normal é chegar alguém para ajudar você e não para agredir você, como tem ocorrido nos dias de hoje.
Se alguém pede socorro e você se apresenta para prestar o socorro não é normal você violentar a pessoa que está num momento de dificuldade.
Você pensa assim? Pois deve ser assim! As pessoas devem ser estimuladas para procederem dessa forma. O sentido da solidariedade na ação e não ação sob impulso do instinto animal.
Não esqueça que a paz é o objeto supremo da alma.
"O uso da televisão aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e à renda adicional disponível..." Wikipédia.
A Televisão, no Brasil, foi se expandindo no decorrer dos últimos 50 anos e as pessoas se habituam ficar em torno da telinha e permanecer dentro das casas, como numa sala de aula à espera dos professores. Essa é a nova escola, de currículo aberto, pedagogia sem rumo, que divulga idéias, fatos, dados e informações, incessantemente, sobre a mente das pessoas de todas as idades e diferentes capacidades de compreensão. Para alguns observadores: "um fato enganoso transmitido pelas ondas de televisão é mais destruidor do que: Os Canhões de Navarone".
"Bicho homem" e "nossa natureza animal" são expressões que a telinha propaga para afastar o ser humano da sua dignidade, é o circo do homem macaco, que confunde tudo e mantém o homem na tábua rasa.
Esse é o erro inicial. O primata sendo apontado como ancestral do homem, do livro: "A Origem das Espécies" , de Charles Darwin. Você acredita nessa falácia?
Você se vê assim?
Qualquer semelhança é mera coincidência.
Por força dessa propaganda diuturna os indivíduos são afetados e uma revolução no comportamento está em curso, no viver individual e coletivo das pessoas: "mens sana in corpore sano", fica comprometido pelos ingredientes levados pelas ondas da nova engenhoca. Com esse meio, enfim, globalizado, para atender o anseio, pelo menos dos que conseguem ver a novidade, tem início o processo de massificação e a conseqüente mudança de atitude das pessoas. O egoísmo passa a prosperar, na relação pessoal.
Na mídia televisiva, na gana pela audiência e na pressa da apresentação dos fatos, ocorrem os descuidos: exaltam a mentira, mascaram as contradições e igualam os contrários. A banalização do erro e os efeitos conseqüentes , no conviver, são desastrosos.
Hoje, quando aparece na telinha da sua casa, na sua televisão, esse turbilhão de notícias, dos mais variados assuntos e origens, você custa a acreditar no que vê e ouve e fica se perguntando: por que isso tudo está acontecendo? As pessoas se matando, as pessoas se agredindo, as pessoas se roubando, as pessoas se violentando...
No Brasil, em certos círculos de gentes, uma "criança de rua" vale menos que uma árvore ou um animal...
"O homem lobo do homem...", dizia THOMAS HOBBES. Mas, essa lógica deve prevalecer?
Mas, a televisão é a liberdade! Liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de comunicação...O biombo onde se produz para a licenciosidade.
Sim, atrás das câmeras, está o novo vilão e a casa da gente passa ser lugar comum do entulho dos oportunistas mercantis. O vilão, livre, enrustido e protegido. O alvo? As mentes, como definem os mais prudentes. E lá, nos bastidores, perambulam os predadores da mente, nos escaninhos da grade de programas, permanecendo em estado latente, prontos, na oportunidade, para atuarem como verdadeiros cupins da mente.
A compulsão da mentira, a exaltação da idiotice, a vulgarização dos comportamentos degenerados e a promoção dos vícios, são os produtos oferecidos e justiça não interessa.
Nos recantos da desgraça, sob o escudo da ficção, fazem reviver os monstros e estes, personificados em psicopatas virtuais, saem das telinhas e atuam livres no corpo social. E o resultado de todo esse processo degradante nós vemos no dia a dia, nas ruas, na besta da Violência ..
Mas, a televisão é a liberdade! Liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de comunicação...O biombo onde se produz para a licenciosidade.
Alguém já disse e volto a repetir: o bem é necessário, o mal precisa ser propagado para ser imitado.
Assim, os vilões pululam, para glória dos seus criadores, pelas desgraças que causam... E as vitimas, dessa tragédia humana, simplesmente, realimentam os espectros da destruição.
Os ideólogos da "escola do mal", midiática, reduto da mistificação, com seu espalhador de vírus pela telinha e na certeza da compulsão dos seguidores, mentes fracas, simples cópias, na vida real, dos degenerados fictícios, produzem toda uma torrente de desgraças que enlutam a nossa gente e que a própria telinha reprisa, sem qualquer escrúpulo. Moral da história: "semeiam vento e colhem tempestade" e, depois, com cinismo, reclamam das feridas provocadas pelo mal que espalham.
Vale repetir, e repetir por milhões de vozes: que o bem é necessário e o mal precisa ser propagado para ser imitado, é o que fazem hoje os oportunistas mercantis e os predadores da mente, incrustados nos encostos de certas editorias da mídia televisiva, no Brasil.
Mas, a televisão é a liberdade! Liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de comunicação...O biombo onde se produz para a licenciosidade.
Quem sabe...Um dia teremos a Paz!
Cel. Humberto
http://www.planetabalao.com/colunistas/humberto/materia31/materia31.htm
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
O velho Vo volta diante da Arte
Quando pensamos na palavra arte vem logo à mente a idéia de alguma coisa rara realizada pelo ser humano, daí a clássica definição”:
Arte: "Conjunto de preceitos e normas para se fazer alguma coisa". *
NETUNO, DEUS DO MAR
Como se observa: "Conjunto de preceitos e normas..." significam os elementos formais; e a ação: "...para se fazer alguma coisa", presume o indefinível, isto é, a idéia, o algo mais que está latente no vasto potencial psicológico do homem, o que confere caráter subjetivo ao seu objeto.
Daí se conclui que arte é uma aptidão autônoma, não subordinada ao conhecimento.
De modo geral sinaliza para o oculto, para o mistério que está dentro de cada um de nós.
T. da RAÇA . RJ . 1996
Assim,
Arte é o atributo privativo do ser humano, capaz de manter seus dons e fazer despertar suas paixões, no tempo e no espaço, com o fim de realizar o sentimento oculto no infinito da sua alma, transportando o seu eu do mundo da fantasia para o mundo real, para disseminar o bem e partilhar dos seus frutos".
O velho Vo destaca a primazia da Arte sobre a Ciência
"A evolução do homem, no curso do crescimento da sociedade humana, se deve, particularmente, à arte, este notável artifício da alma humana, que foi sendo expressado com acentuado destaque, até os primeiros momentos da ciência, já na Era Cristã.
Aristóteles, o notável gênio do pensamento humano, grego nascido em Estagira, na Macedônia, no ano de 384 e morto em Cálcis, na ilha de Eubéia, no ano de 322, a.C., discípulo de Platão, preceptor de Alexandre, O Grande, reconhece no homem a qualidade superior do dote da arte, o que lhe proporcionou o recurso da ciência.
Pela arte o homem foi revelando suas aptidões, ampliando suas relações, manifestando suas apreensões e intenções e estabelecendo seus costumes, aumentando e consolidando suas conquistas.
A arte funciona como elo de comunicação e fonte permanente de coesão social. SEREIA DO MAR
A Arte de DEUS Creou o Universo...Creou o Céu e a Terra...Creou o Dia e a Noite...Creou a Natureza e tudo que a compõe...Creou todos os Animais...e, por último "Creou o Homem à Sua Imagem e Semelhança".
Arte é a fonte permanente da imaginação e do saber. Com a arte o homem desenvolve o mundo cultural humano. Logo, as artes estão nas raízes da cultura humana e representam o sinal mais eloqüente da presença de DEUS, como guia do homem. O homem, com o poder de criar, assemelha-se à DEUS pelo atributo da arte.
T. da RAÇA . RJ . 1996
Aquele que produz arte manifesta a capacidade indizível da alma e, é um mensageiro de DEUS.
A criança, na inocência própria da sua primeira idade, improvisa o brinquedo, inventa formas com o meio de fortuna que dispõe, para satisfazer a imaginação e atender à sua curiosidade.
Isto é o primeiro sinal do desempenho espiritual do homem, uma primeira manifestação da razão humana".
O velho Vo lembra
"Com o fim do Império Romano (queda de Constantinopla), o advento do Cristianismo fortaleceu o predomínio do pensamento religioso. Naqueles tempos o homem só produzia arte.
NETUNO, MITOLOGIA ROMANA
Arte, experiência e ciência
são atividades afins, derivadas da alma, portanto, são expressões culturais que induzem DEUS no coração do homem.
T. da RAÇA . RJ . 1996
Nicolau Copérnico - sec. XVI - (idéia da Terra como um planeta esférico) e Galileu Galilei - sec. XVII - (confirmou experimentalmente a idéia de Copérnico e afirmou ser a Terra parte de um conjunto em que o Sol seria o centro do sistema), encerram a fase da prevalência da arte sobre a ciência.
A partir do século XVI, com o incremento da ciência, o homem passa a pretender explicar tudo pela maravilha das boas novas. Começa o ciclo do pensamento materialista, no destino da Humanidade".
* Grande Enciclopédia Delta Larouse: verbete Arte, volume 2, página 519.
Arte: "Conjunto de preceitos e normas para se fazer alguma coisa". *
NETUNO, DEUS DO MAR
Como se observa: "Conjunto de preceitos e normas..." significam os elementos formais; e a ação: "...para se fazer alguma coisa", presume o indefinível, isto é, a idéia, o algo mais que está latente no vasto potencial psicológico do homem, o que confere caráter subjetivo ao seu objeto.
Daí se conclui que arte é uma aptidão autônoma, não subordinada ao conhecimento.
De modo geral sinaliza para o oculto, para o mistério que está dentro de cada um de nós.
T. da RAÇA . RJ . 1996
Assim,
Arte é o atributo privativo do ser humano, capaz de manter seus dons e fazer despertar suas paixões, no tempo e no espaço, com o fim de realizar o sentimento oculto no infinito da sua alma, transportando o seu eu do mundo da fantasia para o mundo real, para disseminar o bem e partilhar dos seus frutos".
O velho Vo destaca a primazia da Arte sobre a Ciência
"A evolução do homem, no curso do crescimento da sociedade humana, se deve, particularmente, à arte, este notável artifício da alma humana, que foi sendo expressado com acentuado destaque, até os primeiros momentos da ciência, já na Era Cristã.
Aristóteles, o notável gênio do pensamento humano, grego nascido em Estagira, na Macedônia, no ano de 384 e morto em Cálcis, na ilha de Eubéia, no ano de 322, a.C., discípulo de Platão, preceptor de Alexandre, O Grande, reconhece no homem a qualidade superior do dote da arte, o que lhe proporcionou o recurso da ciência.
Pela arte o homem foi revelando suas aptidões, ampliando suas relações, manifestando suas apreensões e intenções e estabelecendo seus costumes, aumentando e consolidando suas conquistas.
A arte funciona como elo de comunicação e fonte permanente de coesão social. SEREIA DO MAR
A Arte de DEUS Creou o Universo...Creou o Céu e a Terra...Creou o Dia e a Noite...Creou a Natureza e tudo que a compõe...Creou todos os Animais...e, por último "Creou o Homem à Sua Imagem e Semelhança".
Arte é a fonte permanente da imaginação e do saber. Com a arte o homem desenvolve o mundo cultural humano. Logo, as artes estão nas raízes da cultura humana e representam o sinal mais eloqüente da presença de DEUS, como guia do homem. O homem, com o poder de criar, assemelha-se à DEUS pelo atributo da arte.
T. da RAÇA . RJ . 1996
Aquele que produz arte manifesta a capacidade indizível da alma e, é um mensageiro de DEUS.
A criança, na inocência própria da sua primeira idade, improvisa o brinquedo, inventa formas com o meio de fortuna que dispõe, para satisfazer a imaginação e atender à sua curiosidade.
Isto é o primeiro sinal do desempenho espiritual do homem, uma primeira manifestação da razão humana".
O velho Vo lembra
"Com o fim do Império Romano (queda de Constantinopla), o advento do Cristianismo fortaleceu o predomínio do pensamento religioso. Naqueles tempos o homem só produzia arte.
NETUNO, MITOLOGIA ROMANA
Arte, experiência e ciência
são atividades afins, derivadas da alma, portanto, são expressões culturais que induzem DEUS no coração do homem.
T. da RAÇA . RJ . 1996
Nicolau Copérnico - sec. XVI - (idéia da Terra como um planeta esférico) e Galileu Galilei - sec. XVII - (confirmou experimentalmente a idéia de Copérnico e afirmou ser a Terra parte de um conjunto em que o Sol seria o centro do sistema), encerram a fase da prevalência da arte sobre a ciência.
A partir do século XVI, com o incremento da ciência, o homem passa a pretender explicar tudo pela maravilha das boas novas. Começa o ciclo do pensamento materialista, no destino da Humanidade".
* Grande Enciclopédia Delta Larouse: verbete Arte, volume 2, página 519.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Balão é bonito, mas é perigoso
Esse jargão criado pelos detratores do balão e fartamente usado pelas Organizações Globo, para estigmatiza-lo, com a nítida intenção de incompatibilizá-lo com o moderno, não vingou.
Mas, tem sido dito que tradições podem ser alteradas pelo Estado, tendo em vista exigências da sociedade.
Nesse esforço predador, os detratores, usam linguagem enganosa e a sociedade é sempre citada beneficiária das artimanhas e serve como escudo para esconder suas origens e intenções.
Contudo, vamos apresentar algumas reflexões.
Qual sociedade? Ora, com certeza, essa exigência não é da sociedade brasileira, generosa, mas que tem sofrido com as vicissitudes da antipolítica imposta ao nosso povo, quem sabe, dilatado por essa mesma gente que condena o balão.
No nosso entendimento a sociedade brasileira, como muitas outras, também não aceita romper uma tradição, principalmente das festas juninas e dos balões juninos. São festas das famílias! E a cultura, como fica? Em todas as sociedades a cultura tem a primazia, porque cultura é atributo da natureza humana.
A sociedade brasileira quer, sim, a convivência harmônica entre as pessoas e a conseqüente paz social!
Agora, vamos perguntar, o que é o moderno?
O conceito de moderno, nesse particular, representa apenas uma visão obliqua de parcelas do corpo social, uma interpretação estreita de certa elite presunçosa que se julga prepotente para limitar os gostos e determinar o comportamento das pessoas.
No caso presente, parece que estamos diante de um fenômeno pouco comum nas democracias.
O surgimento de minorias que se aglutinam para formar o espectro de mando e se insinuam no poder político para instituir normas coercitivas de procedimento a fim de impor comportamentos de acordo com seus modos ou interesses. São grupos oportunistas que acoplam aos governos e com suas intervenções praticam o abuso do poder, na manipulação dos sentimentos do povo. Assim, afetam a relação de respeito entre governantes e governados, pervertem os usos e costumes das populações e corrompem os governos, porque atuam como elementos oportunistas que se insurgem nos momentos de dúvida, com o consentimento tácito dos governantes.
Os governantes não recebem esse tipo de procuração, mas, sem convencimento, não hesitam em trair a confiança dos que os colocaram no poder, e cedem na parceria, rompendo o compromisso condicional da obediência.
Não pode ser assim. As coisas do povo são necessárias, o que não se pode desprezar.
Assim, aí estão as festas juninas e os balões juninos.
O balão é feito geralmente de papel de seda e em variados formatos, o qual, enchendo-se da fumaça de uma mecha e aquecendo o ar interno, se faz subir aos ares em certas festas populares: balão de papel .
Isso é tradição! Isso é cultura!
Agora, vamos examinar as afirmações e concluir:
- balão é bonito¹, logo é agradável à vista, ao espírito; é nobre, é generoso; é bom, apetecível;
- balão é perigoso², objeto em que há perigo; arriscado. Objeto que causa ou ameaça perigo.
Por natureza, o ser humano se aproxima das coisas que lhe fazem bem. Sem dúvida, o esforço no sentido de aproximação é o apetite ou desejo. Quando o esforço vai no sentido de evitar alguma coisa, afastamento, chama-se aversão.
No exemplo em discussão: balão é bonito, mas é perigoso, o belo prevalece porque o perigo a ele condicionado é superveniente e incerto; é possível, mas não é provável, o que reduz importância diante da beleza e das virtudes da arte.
Para concluir, o que se quer dizer com essa análise é que o Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, nasceu de um arranjo de palavras, contraditório e falso, distante da realidade e contrário à idéia popular, portanto desprovido dos pressupostos necessários para a formulação de uma norma capaz de inspirar o sentimento de obediência.
Sociedade Amigos do Balão
Mas, tem sido dito que tradições podem ser alteradas pelo Estado, tendo em vista exigências da sociedade.
Nesse esforço predador, os detratores, usam linguagem enganosa e a sociedade é sempre citada beneficiária das artimanhas e serve como escudo para esconder suas origens e intenções.
Contudo, vamos apresentar algumas reflexões.
Qual sociedade? Ora, com certeza, essa exigência não é da sociedade brasileira, generosa, mas que tem sofrido com as vicissitudes da antipolítica imposta ao nosso povo, quem sabe, dilatado por essa mesma gente que condena o balão.
No nosso entendimento a sociedade brasileira, como muitas outras, também não aceita romper uma tradição, principalmente das festas juninas e dos balões juninos. São festas das famílias! E a cultura, como fica? Em todas as sociedades a cultura tem a primazia, porque cultura é atributo da natureza humana.
A sociedade brasileira quer, sim, a convivência harmônica entre as pessoas e a conseqüente paz social!
Agora, vamos perguntar, o que é o moderno?
O conceito de moderno, nesse particular, representa apenas uma visão obliqua de parcelas do corpo social, uma interpretação estreita de certa elite presunçosa que se julga prepotente para limitar os gostos e determinar o comportamento das pessoas.
No caso presente, parece que estamos diante de um fenômeno pouco comum nas democracias.
O surgimento de minorias que se aglutinam para formar o espectro de mando e se insinuam no poder político para instituir normas coercitivas de procedimento a fim de impor comportamentos de acordo com seus modos ou interesses. São grupos oportunistas que acoplam aos governos e com suas intervenções praticam o abuso do poder, na manipulação dos sentimentos do povo. Assim, afetam a relação de respeito entre governantes e governados, pervertem os usos e costumes das populações e corrompem os governos, porque atuam como elementos oportunistas que se insurgem nos momentos de dúvida, com o consentimento tácito dos governantes.
Os governantes não recebem esse tipo de procuração, mas, sem convencimento, não hesitam em trair a confiança dos que os colocaram no poder, e cedem na parceria, rompendo o compromisso condicional da obediência.
Não pode ser assim. As coisas do povo são necessárias, o que não se pode desprezar.
Assim, aí estão as festas juninas e os balões juninos.
O balão é feito geralmente de papel de seda e em variados formatos, o qual, enchendo-se da fumaça de uma mecha e aquecendo o ar interno, se faz subir aos ares em certas festas populares: balão de papel .
Isso é tradição! Isso é cultura!
Agora, vamos examinar as afirmações e concluir:
- balão é bonito¹, logo é agradável à vista, ao espírito; é nobre, é generoso; é bom, apetecível;
- balão é perigoso², objeto em que há perigo; arriscado. Objeto que causa ou ameaça perigo.
Por natureza, o ser humano se aproxima das coisas que lhe fazem bem. Sem dúvida, o esforço no sentido de aproximação é o apetite ou desejo. Quando o esforço vai no sentido de evitar alguma coisa, afastamento, chama-se aversão.
No exemplo em discussão: balão é bonito, mas é perigoso, o belo prevalece porque o perigo a ele condicionado é superveniente e incerto; é possível, mas não é provável, o que reduz importância diante da beleza e das virtudes da arte.
Para concluir, o que se quer dizer com essa análise é que o Art. 42 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, nasceu de um arranjo de palavras, contraditório e falso, distante da realidade e contrário à idéia popular, portanto desprovido dos pressupostos necessários para a formulação de uma norma capaz de inspirar o sentimento de obediência.
Sociedade Amigos do Balão
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