O que significa para os Amigos do Balão um programa sobre balões exibido na televisão brasileira nos dias de hoje?
A oportunidade certa para denegrir ou enaltecer a arte? Ou o momento próprio para justificar sua prática diante do público confuso, dividido entre a humilhação e a exaltação dos baloeiros, em face da lei atual que nega essa forma de expressão cultural?
Pois bem, para atender a ansiedade de muitos, que se apressam em responder essas indagações, vamos expor algumas considerações que julgamos convenientes, mas, tudo que aqui falamos tem referência à reportagem levada ao ar no último domingo de setembro de 2007 pela Rede Record de Televisão, trabalho pensado e executado por profissionais de alta qualificação, que dignificam a imprensa brasileira, num momento em que as instituições de comunicação social estão discutidas pela sociedade diante do abuso da linguagem de alguns dos seus agentes.
Vendo e revendo a filmagem e ouvindo atentamente o que foi dito, de início podemos afirmar que as tragédias mostradas e algumas enfatizadas são conseqüência da marginalização do balão: o balão criminado, assim entendemos, passou a ser praticado de modo furtivo e, com efeito, seu ritual improvisado, em prejuízo da técnica e do zelo dos seus artífices.
O outro aspecto interessante diz respeito ao efeito do documentário no coração das pessoas, que estão nas imagens e nas palavras do apresentador Paulo Henrique Amorim, do narrador Marcos Hummel e nas mensagens transmitidas pela paixão do balão: a TV Record, com essa edição, satisfez o ego do baloeiro.
Finalmente, na questão da ordem jurídica, como se conclui, o legislador brasileiro insensível aos anseios de expressivos segmentos da sociedade, usurpou o poder de legislar e cometeu a contradição maior da função legislativa, legislou contra o povo e contra princípios prescritos na Constituição da República.
Parabéns Record! Os Amigos do Balão, reconhecem e agradecem a presença na preservação da cultura brasileira.
Humberto
- Sociedade Amigos do Balão
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