sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Brasil e Seus Dois Momentos

No Brasil, o balão é o grande vilão dos tempos modernos.

Dizer isso é “chover no molhado”, mas não custa repetir essa afirmação, aliás, repetir é a ação usada pelos embusteiros e hoje adotada pela mídia que a eles se associam fazendo o trabalho de extensão da mentira o que é necessário para espalha-la e assim ampliar a campanha atingindo público maior, para confundir a cabeça de muito mais pessoas, alvo da cizânia, que suas mentes corrompidas lucubram, sempre na pretensão de negar o óbvio, até porque, quando o embuste é repetido ele passa ser consentido.

Dia 13 de junho de 2007, para os católicos, dia de Sto Antônio, na gare da SuperVia SA, antiga Central do Brasil, no Rio de Janeiro, iniciaram mais uma etapa da campanha contra o balão e seus artífices.

Essa metodologia, muito usada para enganar, será nossa ferramenta para afirmar nossas idéias, para desmistificar, no contraponto da mistificação.

Quanto ao balão, mais de 300 anos de encanto e de devaneio, não valeram para os engenheiros da maldade que, aproveitando um momento obscuro do Congresso brasileiro, conseguiram mutilar a capacidade das pessoas simples de produzirem arte, inserindo na legislação o Art. 42, da Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, criminalizando um feito da cultura brasileira, qualificando sua prática de criminosa. Assim foi ativado o aparelho repressor dos Estados contra os balões e os seus artífices, os baloeiros.

Esse fato, trágico na legislação brasileira, não demorou muito a mostrar os seus efeitos, de modo cruel. Na política, com a deterioração dos quadros dirigentes e a corrupção generalizada praticada por agentes dos Poderes constituídos e enraizada nos diversos níveis da Administração Pública e na sociedade, com o conseqüente desarranjo social que se evidencia mais nas populações humildes e se desdobram na “guerra civil”. Tudo isso caindo sobre a cabeça de todos nós, brasileiros, impotentes, nas circunstâncias, para mudarmos esse estado perverso.

Mas, eles, os embusteiros e os engenheiros da maldade continuam dizendo que os balões são o mais grave problema para a sociedade, pois, apesar de tudo, continuam brilhando nos céus das nossas cidades.

Esse “reverso da medalha” parece sintetizar os dois momentos do Brasil, o Brasil dos balões, dos brasileiros, e o Brasil dos predadores da República brasileira, que é composta de todos, povo e governo.

Humberto Pinto, Cel
Dir.Pres. da Sociedade Amigos do Balão.

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