Imediatamente após tomar conhecimento dos primeiros resultados das Eleições, fui tomado por um profundo sentimento de frustração e tristeza.
A sensação de fracasso, união da frustração com a tristeza, é agravada quando envolve familiares, amigos, ou pessoas que admiramos e respeitamos.
Procurando entender a origem desse sentimento, concluí que ele se deve ao respeito e admiração que adquiri pelos Baloeiros ao constatar sua luta isolada e permanente contra a dominação estrangeira e a destruição de nossos costumes e tradições.
O Baloeiro, antes de ser um artista, é um trabalhador e por tais características deve ter o respeito da sociedade brasileira.
Como militar, tive toda a minha formação voltada para defender nosso povo e nosso território contra qualquer inimigo. Aprendi que a primeira condição para fortalecer nossa capacidade de defesa é respeitar nosso povo, nossos costumes e tradições e principalmente nossos heróis.
Onde foi que errei? O que fiz para não merecer a confiança dos Baloeiros?
Minha candidatura já é passado. Para o futuro, lhes asseguro que, independentemente do resultado das eleições, minha luta vai continuar. Perdi uma batalha mas, não perdi a guerra nem minha condição de lutar para acabar com a injustiça que cerca o balão junino e os Baloeiros.
O Baloeiro jamais foi, não é nem nunca será um incendiário, um irresponsável e muito menos um marginal.
O inimigo é muito forte, dispõe de enormes recursos financeiros e tem o apoio de uma legalidade ilegítima, imoral e inconstitucional. Se o inimigo é forte, a luta é melhor e a vitória uma consagração, mas, se o inimigo é muito forte, a luta é sublime e a vitória um fato histórico.
No Congresso Nacional sempre haverá alguém disposto a encampar nossa luta.
Vamos para a vitória, pois, os astros são nossos aliados.
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