segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mais uma vez...

  fato: um balão desce sobre a cobertura verde do Jardim Botânico no Rio de Janeiro e aos poucos perde a autonomia que o mantém por alguns minutos em suspensão no ar, se desequilibra e seu bojo (de papel fino) pega fogo; seus restos foram recuperados por militares do Corpo de Bombeiros chegados ao local, minutos após: boca, cabrestos, antena e bandeira.

Não fosse a opção pelo sensacionalismo e a notícia seria dada com naturalidade, sem estardalhaço, sem causar qualquer sensação de temeridade nas pessoas.

Mas não é assim porque o balão – balão junino – foi estigmatizado como artefato de destruição e tem de ser mostrado pela mídia como um objeto demoníaco e os seus artífices apontados como irresponsáveis, criminosos e anti-sociais.

Há ainda a intenção de gerar medo, um dos gigantes da alma, indistintamente, nas pessoas.

Essa forma de visão está sustentada pelo preconceito e pela intolerância, dois distúrbios morais que degeneram o caráter do ser humano.

Basta comparar com outros fatos do noticiário.

Assim, diante dessa contradição, pergunta-se: por que não mudar esse discurso que induz a violência?

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1361559-7823-BALOES+SAO+FLAGRADOS+NO+CEU+DO+RIO,00.html

Fica a sugestão para reflexão das pessoas.
Humberto Pinto Cel

Nenhum comentário:

Postar um comentário