quinta-feira, 25 de abril de 2013

A VOVÓ DO BALÃO

A grande OURO PRETO foi uma das maiores escolas de balão no Rio de Janeiro e por que não dizer no Brasil ,e com uma equipe que se mantém com seus integrantes principais até hoje ,sempre reclamei a falta de reconhecimento da nossa classe com eles .
Deram muito para a evolução do balão e o meu amigo Cizinho,com sua característica simplicidade tem sempre um sorriso para os seus amigos, sempre participante em tudo que trata de balão, o Carlinhos, também dos velhos tempos ,quase sempre com belas armações.
Tenho o orgulho de dizer que A Folha do Baloeiro criou e deu para eles um troféu especial O BALOSCAR que, emocionado, entreguei ao Cizinho, chamei esse troféu de justiceiro. Eu reclamava muito com o pessoal que tratava da entrega da boca de ouro, ao contrario do que muitos pensam nunca tive influência na escolha do vencedor, achava que, num ano como aquele onde as turmas não cumpriram o regulamento o troféu deveria ir para essa turma que estava sempre com um balão pronto para soltar.
O Cizinho me ligou dizendo que o balão ia subir “–Vem rápido que vai subir cedo”. Estava de calção e camiseta e nem conversei, peguei o que tinha que pegar e fui para o campo, estava no mês de junho e o frio estava muito forte durante a noite, mas como ia cedo meus trajes estavam bons, a noite ia passando e o balão nada com a câmera na mão tremendo, só elogiava o Cizinho com a madrugada entrando,e nada do balão, lá pelas 4 ouvi o som maravilhoso do maçarico que parecia música para meus ouvido,saí do meu canto e dava para ver o bicho levantando, mas valeu a pena.
Estou sabendo agora que o Cizinho está tirando onda de jurado de festivais de pipas, nunca vi o cara soltando pipa, quem entregou foi o Geninho.

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